sábado, 20 de setembro de 2008

O tempo


O tempo é o senhor de tudo e de todos! Cada um tem o seu.
Uns dizem não ter nenhum, outros já têm de sobra.
Ainda há aqueles que estão o perdendo...

O tempo faz um desconhecido se tornar um amigo e uma paixão virar amor.
É ele quem maltrata quando se quer algo logo.
É o mesmo que conforta quando há um reencontro.
Ele pode ser uma tortura ou um alivio, mas isso depende da disposição de sua alma.

O tempo nos envelhece, nos dá experiência, rugas, cabelos brancos.
Em contratempo, a sabedoria, a leveza.
É ele quem nos adocica ou nos amarga.
Mas de qualquer forma nos faz crescer, nos leva a frente, nos torna firmes.

Existe vários tipos de tempo: O de sorrir, o de chorar, o de calar, o de falar, o de amar, o de sofrer, o de solidão.
Mas cada um deles nunca é eterno e nem cíclico.
Dura o tempo necessário para o amadurecimento. Apenas isso.
Às vezes, dura quando tempo quisermos, basta apenas deixa-lo agir.
Mas isso, só aprendemos com o tempo.

O melhor tempo que existe é aquele que gostamos de perder.
É aquele que nem notamos quando passa.
E quando foi nos questionamos porque tão rápido.
Esse, meus amigos, é o tempo em que estamos com nossas famílias, nossos amigos, nossos amores.
É o tempo mais precioso e mais sereno de todos.
É quando podemos amar e ser amado em retribuição.
Esse é o tempo que vale ouro e que nunca deveria passar.
Mas, infelizmente passa.
E o mais triste disso é que há pessoas que o perdem sem tê-lo tido.
Perdem por pressa, por ignorância, por ausência...
Perdem por falta de tempo.

Marccio Santos Poetastro