E nessa imensa vulnerabilidade do amar
Somos os homicidas e os vitimados
Somos quem determina o quanto amamos
E o quanto ainda se deve tentar
E nessa imersa vontade do tentar
Surgem os medos e as angustias a tomar rédeas
Nos fazendo, inexoravelmente, penar
É quando criamos barreiras, murros e regras
É quando tudo em que acreditamos
Tudo em que nós depositamos
Se esvai no vento
Nesta hora em que vagamos
Em que vemos o quão tolo fomos
Sofremos pela perda do tempo
Marccio Santos Poetastro